terça-feira, 31 de maio de 2011
#246 L7, "Bricks are Heavy"
segunda-feira, 30 de maio de 2011
#245 Trilha Sonora, "Grease - Nos tempos da brilhantina"
O filme quando lançado por aqui fez bastante sucesso nos cinemas, mas eu não tinha ainda idade para vê-lo. Como meus irmãos gostavam bastante, compraram o álbum duplo e ouviam direto lá onde morávamos. Com isso, muito antes de ver Sandy Olsson e Danny Zuko e suas desventuras adolescentes, já era viciado em sua trilha sonora.
A maior parte das músicas do disco é assinada pela australiana Olivia Newton-John e/ou pelo americano John Travolta (protagonistas do filme), ficando a música-título a cargo de Frankie Valli e alguns clássicos dos anos 50 cantados pelo grupo Sha-Na-Na. Algumas delas fizeram grande sucesso no mundo todo, mais especificamente "You're the one that I want", "Grease", "Summer nights" e "Hopelessly devoted to you", todas essas chegaram ao topo da parada da Billboard.
Lembro que eu viajava vendo as fotos da capa do vinil e imaginando o que rolava no filme. Eu não fazia a MENOR idéia da história! E se não me engano foi dos primeiros álbuns duplos de vinil que eu vi na vida (e curtia esse lance de lado 1, lado 2, lado 3 e lado 4) :D
A música que mais ouvi neste disco
"Summer nights" é a minha predileta (e consequentemente mais ouvida) desde sempre
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Essa é do filme em si, e não do disco: a cantora Sandy (filha de Xororó) tem esse nome em homenagem à personagem de Olivia Newton-John no filme. Ok, o nome dela é Sandy Leah, mas o primeiro nome foi inspirado pelo filme.
Um pedacinho do disco:
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domingo, 29 de maio de 2011
#244 Pearl Jam, "Pearl Jam"
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sábado, 28 de maio de 2011
#243 Trilha Sonora, "The Wonders - O sonho não acabou"
Esse filme escrito e dirigido por Tom Hanks chegou nas telas brasileiras no verão de 1996 / 1997, e mostra a curta e promissora história de uma banda de rock no início dos anos 60, nos EUA. Pelo estilo de música e pela narrativa, você pode tirar paralelo com várias bandas que apareceram nessa época.
Dá até pra fazer paralelo com os Beatles. Hanks fez na história da banda várias referências a eles: a troca de baterista antes do sucesso, a mudança de tempo na música principal (acelerando para fazer mais sucesso), tal qual aconteceu com "Please Please Me" e também o trocadilho com o nome da banda (Oneders/Wonders e Beatles/Beetles).
O grande ponto do filme é: as músicas dos "The Oneders" (depois renomeados para "The Wonders") são MUITO boas! Inclusive o hit que movimenta a história, "That thing you do!". Por isso, muita gente por aí acredita que a banda realmente existiu, quando na verdade as músicas da trilha sonora (tanto as dos Wonders quanto as das outras bandas) foram escritas por Hanks, Adam Schlesinger, Howard Shore (compositor da trilha de Senhor dos Anéis), entre outros. Além da música principal, destaque também para "She knows it", que toca durante os créditos, ao final do filme
A música que mais ouvi neste disco
You... doing that thing you do... Breaking my heart in two... (claro, "That thing you do!")
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
A música "That thing you do!" é, desde que vi o filme, um dos meus principais mantras para levantar o astral. Acho que só sobrevivi ao ano de 1997 graças a ela :D
Um pedacinho do disco:
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sexta-feira, 27 de maio de 2011
#242 Pink Floyd, "Pulse"
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quinta-feira, 26 de maio de 2011
#241 Blur, "Blur"
Este 5º disco do Blur chegou às prateleiras numa das épocas que eu mais ralei na vida: estagiário sempre sofre, fato. Nessa época, encontros sociais eram mais raros, já que minha rotina se dividia em faculdade, estágio e treinos cada vez mais raros (cheguei a ficar uns 7 meses sem remar nessa época, antes de parar em 1998 por longos 8 anos). Por conta disso, meus discos eram meus grandes companheiros de jornada.
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quarta-feira, 25 de maio de 2011
#240 Legião Urbana, "V"
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terça-feira, 24 de maio de 2011
#239 The Beatles, "Abbey Road"
Estou pra falar desse disco há um tempão, e nada de me inspirar. Sim, é considerado um dos melhores discos da banda (senão o melhor), mas de uns anos pra cá andei muito tempo mergulhado em alguns discos anteriores. Mais precisamente, os que já apareceram por aqui (Sgt Peppers, Álbum Branco, Revolver e Help!). Com a volta de Paul McCartney ao Rio no último fim de semana (após 21 anos), redescobri o Abbey Road.
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segunda-feira, 23 de maio de 2011
#238 O Rappa, "Lado B Lado A"
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domingo, 22 de maio de 2011
#237 Lighthouse Family, "Ocean Drive"
O Lighthouse Family foi um desses fenômenos pop que surgem em determinadas épocas, invadem as rádios, todo mundo compra o disco e depois desaparecem sem deixar vestígios. Só não digo que são do tipo one hit wonder porque eles devem ter na verdade umas 4 ou 5 músicas que fizeram algum sucesso.
Esse duo britânico chegou às paradas de sucesso com esse disco, puxado pelo grande sucesso que a música "Loving every minute" fez nas pistas e nas rádios, lá pelo ano de 1996. Nessa época, este navegante que vos digita era um contumaz frequentador de boates escuras com gente bêbada e músicas repetitivas. Daí pra começar a dançar e ouvir essa música foi um pulo. Como era a época das grandes promoções das Lojas Americanas, comprei o CD tão logo apareceu a preço de banana.
De cara, só valeu por essa música e pela faixa título, "Ocean Drive". O resto do disco é fraco de dar dó. Alguns meses depois conheci uma menina que adorava as músicas deles, e passei a ter menos preconceito de algumas músicas. Mas bom mesmo, continuei não achando. Tanto que no fim do namoro o CD ficou com ela e eu não fiz esforço algum de recuperá-lo.
A faixa que mais ouvi neste disco
"Loving every minute", claro.
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Pra uma coisa o disco servia muito bem: para criar um bom clima a dois sem apelar para a Sade. :) Funcionava que era uma beleza! :D Ainda bem que hoje em dia temos o Morcheeba para essas missões...
Um pedacinho do disco:
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sábado, 21 de maio de 2011
#236 Rita Lee, "Aqui, Ali, Em Qualquer Lugar"
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sexta-feira, 20 de maio de 2011
#235 Coldplay, "A Rush of Blood to the Head"
Esse é mais um dos discos que pensei: "Ah, o Surfista já deve ter escrito a respeito...", ainda mais após quase 8 meses de blog. Depois do grande sucesso que o o primeiro disco ("Parachutes") fez (principalmente entre os que gostam de britpop), havia uma grande expectativa quanto a esse segundo trabalho da banda. Enquanto isso, o mundo vivia um momento de reflexão e apreensão com os ataques terroristas às torres gêmeas, em plena NYC.
Isso pode ou não ter influenciado a banda, mas fato é: o disco tem um tom mais melódico e melancólico que o anterior, sem sombra de dúvida. Algumas músicas acústicas (como a deliciosa "Green eyes"), e melodias fortemente baseadas em piano, violão e guitarra, assim eu resumiria o "A Rush of Blood to the Head". O carro chefe do disco é a música "In my place", que fez tanto sucesso que até em videogame aparece (é uma das faixas do jogo Guitar Hero 2).
Depois dessa, lançaram a balada "The Scientist", praticamente toda baseada em piano. O single seguinte ("Clocks") tocou exaustivamente em rádios do mundo todo, e inclusive ganhou versões dance para as boates (que eu particularmente não curto). Fora essas, destaque também para "Warning sign" (balada de cortar os pulsos) e "Amsterdam".
Esse foi um dos últimos discos que eu fiz questão de comprar, embora já quase não ouvisse mais CD em casa ou no carro
A faixa que mais ouvi neste disco
"In my place", seja em MP3, seja em CD, seja jogando Guitar Hero
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
"Clocks" foi uma música que usei para fazer um vídeo (um slideshow com algumas fotos nossas, na verdade) para uma namorada na época. Com isso, a música durante um bom tempo ficou totalmente atrelada a essas memórias (especificamente às fotos que eu usei e aos momentos que elas retratavam). As outras duas músicas (uma do R.E.M., outra do Beach Boys) marcaram também, mas não tanto quanto essa.
Um pedacinho do disco:
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quinta-feira, 19 de maio de 2011
#234 Coletânea, "Encomium – A Tribute to Led Zeppelin"
Letra e música do Surfista às 08:07 1 comentários
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quarta-feira, 18 de maio de 2011
#233 Duran Duran, "Decade"
Apesar de terem feito um grande sucesso nos anos 80, o Duran Duran nunca foi pra mim uma grande referência musical. Eu os via como uma esquisita banda pop, que tinha seus conflitos de identidade: às vezes era uma banda esquisita (alternativa, talvez), outras vezes uma banda pop. Mesmo assim, foram responsáveis por grandes hits dos anos 80. Por isso mesmo, parti para comprar uma coletânea ao invés de um disco "comum".
"Decade" nesse ponto cumpre bem o seu papel: compreende o que os ingleses do Duran Duran fizeram de melhor nas paradas mundiais. Lembro de ter comprado esse disco em vinil, por volta de 1990. Até então, conhecia a banda por conta da música "A view to a kill", tema de um filme de James Bond de mesmo nome, e cujo clipe faz uma boa mescla das presepadas da banda com algumas cenas do filme. E foi esse o grande chamariz para eu comprar esse disco.
Além dela, o disco traz também uma obrigatória nas pistas de dança na época ("Notorius"), as lentinhas "Save a prayer" e "A matter of feeling", a ótima "Rio" (que é usada pelo VH1 na vinheta do programa "60 melhores clipes") e o sucesso "Hungry like the wolf". Fora essas, algumas boas surpresas: "Wild boys" e "The reflex" principalmente.
Poucos meses depois de comprar o disco, levei para uma festinha de amigos (a mesma da presepada do "Spy vs Spy") e esqueci na casa da minha amiga. Nunca mais o vi. Como não vi pra vender em CD, só o reconstituí na era MP3 :)
A música que mais ouvi neste disco
Na época, "A view to a kill" dominava. Mas de uns tempos pra cá, "A matter of feeling"
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
A música "A matter of feeling" até tocava bastante nas rádios, mas é o tipo do caso de música que fez sucesso só no Brasil. Tanto que ela não faz parte do disco nas versões gringas (em seu lugar está "All she wants is", que eu não conheço)
Um pedacinho do disco:
Letra e música do Navegante às 08:06 2 comentários
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terça-feira, 17 de maio de 2011
#232 No Doubt, "Tragic Kingdom"
segunda-feira, 16 de maio de 2011
#231 Teenage Fanclub, "Bandwagonesque"
Esse já é o 3º disco do Teenage do qual falo por aqui, o que de certa forma corrobora o quanto seus trabalhos marcaram minha vida ao longo dos anos. E justamente o primeirão que eu ouvi, entre 1991 e 1992, que vem a ser o segundo trabalho da discografia da banda.
Letra e música do Navegante às 08:45 0 comentários
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domingo, 15 de maio de 2011
#230 Aerosmith, "Pump"
Letra e música do Surfista às 08:07 1 comentários
sábado, 14 de maio de 2011
#229 R.E.M., "Dead Letter Office"
Numa viagem de férias, em 1993-1994, precisava de algo novo pra ouvir. No ano anterior, esse "algo novo" foi o "Automatic for the People" (do próprio R.E.M.), e nessa outra viagem pensei em repetir a dose. Ao mesmo tempo, ia com um primo de Brasília que estava se aperfeiçoando no violão e no repertório dos Beatles. Já sabia que teria de tudo do fabfour pra ouvir e cantar, mas queria levar algo mais. Eis que dei de cara com esse disco numa loja, e como já tinha virado fã da banda, comprei sem pensar muito.
Letra e música do Navegante às 08:39 0 comentários
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sexta-feira, 13 de maio de 2011
#228 El Bosco, "Angelis"
Letra e música do Surfista às 09:01 0 comentários
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quinta-feira, 12 de maio de 2011
#227 George Michael, "Listen without prejudice vol.1"
Depois do sucesso estrondoso do disco "Faith", primeiro trabalho solo de George Michael após desfazer o duo Wham!, o mundo aguardava ansiosamente por seu novo trabalho. George Michael por sua vez queria apagar aquela imagem de sex symbol vendida pelo disco anterior e se firmar como um artista sério e respeitado no mundo pop. Com isso, despeja nas lojas o disco "Listen without prejudice vol.1" (ps: mas que nomezinho pretensioso!)
Letra e música do Navegante às 08:58 4 comentários
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quarta-feira, 11 de maio de 2011
#226 Morphine, "The Night"
terça-feira, 10 de maio de 2011
#225 Emmerson Nogueira, "Ao vivo"
Esse mineiro de BH surgiu nas paradas no início da década passada (por volta de 2001), interpretando clássicos do rock / pop mundial cantando em inglês. Fazendo o estilo banquinho e violão bem típico de som de barzinho, Emerson vendeu CD que nem pão quente nessa época. Ouvi algumas vezes e gostei do jeito "Jack Johnson" de suas intepretações. Passou um tempo, resolvi ir numa loja e comprar um CD dele pra ouvir com calma.
Cheguei na loja, e me deparei com 3 CDs dele: Versão Acústica, Versão Acústica 2 e esse Ao vivo. Aí pensei com o bolso: já tinha muita coisa dos 2 primeiros em MP3, e este último além de inédito pra mim era um CD duplo. Levei pra casa e comecei a ouvir. Na boa, as músicas são tão bem tocadas quanto os outros, mas me deu um nervoso de ouvir "Kayleigh" do Marillion com aquele coral feminino a la grupo gospel cantando o refrão. Não é preconceito com o gospel, longe disso, mas talvez um pouco de purismo com certos clássicos. Os outros arranjos seguem a mesma linha, e no final gostei de uns e estranhei outros.
No final das contas, parecia pra mim aquela piada de salão que você escuta uma vez e ri, mas da 2ª vez em diante você já não aguenta mais. Talvez por isso eu tenha embrulhado o CD e dado de presente para uma amiga
A música que eu mais ouvi neste disco
Acho que foi "Mrs. Robinson" (CD 1) ou "Dust in the wind" (CD 2)
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Emmerson Nogueira entrou nessa de fazer covers de músicas internacionais após morar um tempo nos EUA. Fez muito sucesso com quase todos os discos que lançou nessa linha (um disco de ouro pelo menos para cada um), tendo lançado quase 10 discos. Parece que ele lançou um só de músicas dos Beatles - tenho até medo de ouvir :D
Um pedacinho do disco:
Letra e música do Navegante às 08:28 3 comentários
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segunda-feira, 9 de maio de 2011
#224 Joe Satriani, "Surfing with the Alien"
Ok, ok... confesso logo nas primeiras linhas. Joe Satriani entrou na minha coleção graças à minha tendência nerd. Explico: quadrinhos fizeram parte da minha infância e adolescência. Hoje em dia, eles perderam espaço, mas ainda me pego relendo clássicos ou comprando alguma série encadernada. Sendo assim, o Surfista Prateado na capa de um CD despertou 80% do meu interesse. Mentira! 99%.
Pois "Surfing with the Alien" mostrou-se mais do que uma capa maneira. Joe Satriani levou um disco instrumental (mesmo que com pegada rock) às listas dos mais vendidos. Não sei se o álbum tem clichês ou criou clichês, mas todos os cacoetes de guitarristas estão lá. Nas 10 faixas, você encontra solos velozes, riffs marcados e uma aura musical que faz o ouvinte fechar os olhos e visualizar um guitarrista de calça de couro tocando ao lado de um penhasco. Nem falo em tom de crítica. Na verdade, acho que nunca uma guitarra Ibanez foi tão bem tratada e bem utilizada. Se esqueço de outro guitar-hero que também toca Ibanez, peço desculpas.
A faixa que mais ouvi neste disco
Ah, a melodia de "Always with Me, Always with You" é tão… tão… fofa. E tão anos 80. Parece a trilha Sonora de "Top Gun", mas é muito melhor.
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Certa vez, passei um feriado em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, e um dos discos que muito tocaram na casa era "Surfing with the Alien".
A faixa-título foi muito usada nas vinhetas do Vídeo Show, desde o tempo em que o Miguel Falabella era o apresentador.
Um pedacinho do disco
Letra e música do Surfista às 08:58 0 comentários
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domingo, 8 de maio de 2011
#223 Guns 'n Roses, "Use your Illusion II"
Até por conta da natureza do lançamento, não fazia sentido eu esperar muito tempo pra falar desse disco. Como já disse no post do dia 6, esse disco foi lançado junto com o I (uma tremenda presepada do Guns, bem sucedida por sinal). Como estava sem grana, eu comprei o I, meu primo comprou o II e depois trocamos. Ao ouvir esse aqui, percebi que o mico ficou comigo.
Na verdade, o II nem é lá grandes coisas. Mas se comparado com o Use your illusion I, é um disco BEM superior. Ainda é uma tentativa de abraçar o mundo com as pernas (tal qual o I), mas este aqui me parece bem mais homogêneo. Começa com a épica "Civil war", passa pelo pop com "14 years", depois a baladinha farofa "Yesterdays" (uma das minhas preferidas) e depois o mega cover "Knocking on Heaven's door" (originalmente do Bob Dylan). Destaque também para "Don't cry" (embora com mesma melodia da versão do disco I), para a progressiva/depressiva "Estranged" e para o hit "You could be mine" (presente na trilha sonora do filme "Exterminador do Futuro 2").
Na minha opinião, a música que destoa mais do restante é "My world" (bem fraca), pois o disco todo é muito bom de ouvir. Isso talvez explique eu ter demorado tanto pra devolver o disco pro meu primo na época :D. Gravei uma fita com todas as músicas (menos "My world") e devolvi, só partindo para comprá-lo quando lançou em CD.
A música que mais ouvi neste disco
"You could be mine" (até hoje lembro na cabeça dos riffs iniciais de baixo e guitarra, logo após a base de bateria)
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Os dois discos foram lançados numa mega turnê de 28 meses, passando por vários países (inclusive Brasil). Ao longo dela, vários incidentes (especialmente envolvendo Axl Rose). Essa turnê ainda detém o status de turnê de shows mais longa de todos os tempos
Um pedacinho do disco:
Letra e música do Navegante às 08:54 0 comentários
Marcadores: guns 'n roses, Hard Rock, use your illusion II
sábado, 7 de maio de 2011
#222 Gilberto Gil, "Expresso 2222"
Letra e música do Surfista às 09:04 0 comentários
Marcadores: Bossa Nova, Gal Costa, Gilberto Gil, MPB, Samba, tropicalismo
sexta-feira, 6 de maio de 2011
#221 Guns 'n Roses, "Use your Illusion I"
Depois de estourar nas paradas com o sucesso do disco Appetite for destruction (do qual falei aqui), criou-se uma grande expectativa no mundo todo em torno do Guns 'n Roses. A banda alcançara uma popularidade enorme (comparável aos ainda popstars do U2), mas que ao mesmo tempo enchia os jornais e tablóides com os destemperos do vocalista Axl Rose. Ignorando tudo isso, os fãs seguiam aguardando o lançamento do novo trabalho da banda.
Eis que o Guns solta logo dois petardos no mercado: Use your illusion I e II. Gravados ao mesmo tempo, poderia muito bem ser um disco quádruplo (já que, em vinil, ambos são álbuns duplos). Mas a banda preferiu dividir o trabalho em 2 lançamentos simultâneos, e com certeza lucrou muito com isso. Na época, eu só podia comprar um, então combinei com meu primo (que também queria comprar): eu compro o I, ele o II, e depois trocamos pra ouvir e gravar nossas fitas. Quando ouvi esse aqui, pensei: dei azar. O disco me pareceu uma tentativa da banda de abraçar o mundo com as pernas.
Algumas músicas seguem a linha hard rock característica da banda nos trabalhos anteriores, enquanto que outras músicas mostram incursões deles em outros estilos, o que na minha opinião foi uma certa perda de foco. Dessas incursões, gostei somente do estilo mais progressivo de "November rain" (um grande sucesso na época, que fez o Disk MTV aumentar a duração por um tempo, de modo a comportar seus 9 minutos sem abrir mão do tempo dos anunciantes). Fora essa, o bom cover de Paul McCartney em "Live and let die", a ótima "Don't cry" (que aparece nos 2 discos, com letras diferentes), e mais umas duas músicas medianas. O resto é dispensável.
E quanto ao Use your Illusion II, aguardem daqui a 2 dias...
A música que mais ouvi neste disco
"November rain" que me desculpe, mas foi "Live and let die" por razões históricas :)
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
O clipe de "November rain" foi um dos vídeos mais caros da história (custou cerca de US$ 1.5 milhão), já que inclui o aluguel de um teatro em Los Angeles, orquestra (ao contrário do usual em clipes, todo mundo estava realmente tocando) e cenas de Slash filmadas de um helicóptero. E a noiva com que Axl se casa no clipe é a modelo Stephanie Seymour, namorada dele na época. Aliás, QUE NAMORADA! :D
Um pedacinho do disco:
Letra e música do Navegante às 09:09 2 comentários
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quinta-feira, 5 de maio de 2011
#220 Red Hot Chili Peppers, "Californication"
Letra e música do Surfista às 08:54 1 comentários
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quarta-feira, 4 de maio de 2011
#219 OK Go, "Oh no"
Numa das raras vezes que vi o Fantástico (Rede Globo) nos últimos anos, dei de cara com um trecho de um clipe bem divertido dessa banda americana de Chicago. Foi coisa de 10 segundos, onde 6 caras cantavam e dançavam em cima de esteiras de academia. Nem ouvi a música direito: corri pro youtube pra pesquisar, já que a matéria falava de vídeos engraçados que são colocados na internet. Cheguei lá, e além de muito popular, a música propriamente dita é MUITO boa! Assim fiquei conhecendo o OK Go.
Daí para meus playlists, foi um pulo. E em paralelo, fui atrás de outras músicas da banda, e dei de cara com o "Oh no". Bateu muito bem no ouvido desde a primeira vez, talvez por ser um flerte do rock alternativo com o pop, que de certa forma acaba provocando esse efeito "grude". Os carros chefes do disco são mesmo "Here it goes again" e "A million ways", que também tem um clipe engraçadinho na web. Além dessas duas, destaco também "It's a disaster", "Invincible", "Crash the party" e "A good idea at the time".
Uma característica em comum aos dois vídeos: ambos divertidos, e MUITO baratos. E ambos são muito populares no youtube, o que de certa forma alavancou a popularidade da banda.
A música que mais ouvi neste disco
Com certeza "Here it goes again"
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
"A million ways" foi considerado na época (2005) o vídeo de música mais baixado de todos os tempos pelo Youtube, com um total de 9 milhões de downloads. Com base nele, a banda promoveu um concurso de vídeos caseiros, onde os fãs deveriam submeter versões divertidas do vídeo e da coreografia dele. O vencedor faria a coreografia junto com a banda em um de seus shows. No DVD de luxo desse disco, foi colocada uma compilação de 180 desses vídeos submetidos.
Um pedacinho do disco:
Letra e música do Navegante às 08:20 0 comentários
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terça-feira, 3 de maio de 2011
#218 Garbage, "Garbage"
segunda-feira, 2 de maio de 2011
#217 R.E.M., "New adventures in Hi-fi"
A banda já não é nenhuma novidade por aqui. Assumidamente minha banda preferida, e uma das preferidas do Surfista. Logo, nada estranho ser a 8ª resenha da banda que fazemos aqui (de um total de 15 discos de estúdio). Aí eu não sei se é meu olhar de fã ou não, mas é interessante como esperamos 216 resenhas pra falar nesse disco. Mas vamos a ele.
Lembro muito bem de como foi minha expectativa para o lançamento desse disco: um pouco ressabiado com o que vinha pela frente. Eu esperava que o disco anterior ('Monster') fosse um discaço depois de 'Out of Time' e 'Automatic for the People' (este último o meu preferido da banda), e no final das contas pra mim foi uma ducha de água fria (não que seja ruim, mas ao meu ver está bem abaixo dos 2 anteriores). Sai o primeiro single com amplo destaque na MTV ("E-bow the letter", uma senhora balada), mas de cara não colou no ouvido. Mesmo assim, queria ouvir o disco inteiro e tirar minhas próprias conclusões. Dito e feito: comprei o dito cujo e me enfiei dentro de casa pra ouvir com calma.
Me pareceu uma tentativa da banda de fazer uma mescla do Monster com o Automatic for the People, com uns momentos mais fortes e secos, outros mais elaborados. Algumas músicas eu gostei de primeira (como "Zither", "Electrolite", "Bittersweet me" e "New test leper"), outras demorei um pouco mais pra digerir (o caso de "E-bow the letter" e de quase todo o resto do álbum). Hoje eu gosto de quase todas as músicas (só tenho uma pequena implicância com "Wake up bomb") e considero MUITO esse disco! Mas nada assim tão perfeito e harmônico quanto o "Automatic...", mas mesmo assim um disco excelente. Daí a estranheza de ter demorado tanto tempo pra falar dele.
A música que mais ouvi neste disco
"Electrolite" é imbatível! Uma das que mais gosto do R.E.M. a partir do "Out of Time"
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Quando estou em momentos tensos, de estresse, com a cabeça cheia de problemas ou tudo isso ao mesmo tempo, uma das minhas válvulas de escape é respirar fundo e ouvir "Zither". E também a versão acústica de "New test leper".
Um pedacinho do disco:
Letra e música do Navegante às 08:47 1 comentários
Marcadores: alternative, folk rock, R.E.M., Rock
domingo, 1 de maio de 2011
#216 The Offspring, "Ixnay on the Hombre"
Letra e música do Surfista às 08:59 0 comentários
Marcadores: punk rock, Rock, The Offspring