Este 5º disco do Blur chegou às prateleiras numa das épocas que eu mais ralei na vida: estagiário sempre sofre, fato. Nessa época, encontros sociais eram mais raros, já que minha rotina se dividia em faculdade, estágio e treinos cada vez mais raros (cheguei a ficar uns 7 meses sem remar nessa época, antes de parar em 1998 por longos 8 anos). Por conta disso, meus discos eram meus grandes companheiros de jornada.
Foi mais ou menos nessa época (1997) que instalei meu primeiro CD Player no carro. Até então, só toca-fitas mesmo. Como já falei aqui, o primeiro CD que ouvi foi o acústico do Nirvana. Mas o que eu não contei é que esse disco do Blur deve ter sido o que mais tempo morou no aparelho. Pelo menos no ano de 1997. Ao comprar o disco, confesso que estranhei um pouco. Acostumado aos trabalhos britpop anteriores, engoli em seco a primeira audição desse disco. No entanto, me pareceu uma transição natural do som do Blur para uma vertente mais indie rock, e algumas músicas são bom exemplo disso: "On your own", "Beetlebum", "Song 2" e "You're so great". Passaram no teste, pelo menos nesse disco.
A música que mais ouvi neste disco
"Song 2", um dos grandes sucessos da banda, e que é tocado até por bloco de carnaval por aqui
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Essa foi a época também das maratonas etílico-laborativas: trabalho-noitada-dormidinha-trabalho. Uma fase assim meio circo dos horrores, mas todo mundo passa por uma fase assim na vida, né ? E a música "You're so great" (cantada pelo guitarrista Graham Coxon) me lembra muito as ressacas e as desventuras dessa época.
Um pedacinho do disco:
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