No começo dos anos 2000, a gravadora Trama entrou no mercado com uma proposta ousada: lançar gente nova no mercado brasileiro. No seu cast nacional, botou na praça Simoninha, Max de Castro, Jairzinho, Luciana Mello, Rappin' Hood e Otto, dentre outros menos conhecidos. Já no pacotão gringo, o selo paulista atacou com Belle & Sebastian, Spy V. Spy, Yo La Tengo etc. Foi neste malote que descobri o Morphine, uma das bandas mais esquisitas que tenho na minha coleção.
Como defino "esquisita"? Bom, talvez pela formação da banda, com bateria, saxofone e um baixo de duas cordas. Exato! Um baixo de duas cordas. Este conjunto e a voz soturna de Mark Sandman criam texturas jazzísticas e melancólicas. Nem preciso dizer que "The Night" entrou na minha seleção de CDs da madruga, né? Ele estava naquele grupo de discos que me acompanhavam em madrugadas insones. Durante o dia, o disco não tem a mesma força.
A faixa que mais ouvi neste disco
Olha, sendo bem sincero, acho "The Night" bem monótono. As músicas são "monocromáticas", digamos assim. No entanto, a faixa título é muito bonitinha.
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
"The Night" era um disco altamente melancólico. Some-se isso ao fato de que o band-leader Mark Sandman se matou e este álbum é dedicado à sua memória. Brrrrr....
Um pedacinho do disco
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