Eis o clássico da minha geração. O disco que virou uma página da história do rock, que criou um movimento musical e que colocou o rosto do Kurt Cobain em milhões de camisas. Botando um fim na era dos roqueiros de calças de couro, o Nirvana caiu nas graças dos adolescentes espinhentos que estavam de saco cheio do Poison e do Skid Row. "Nevermind" marcou uma fase muito importante da minha vida.
Este álbum foi um dos meus primeiros CDs, comprado meio que escondido, porque minha mãe não curtia certos sons barulhentos demais. Na época,começo dos anos 1990, ouvir "Nevermind" e "Use Your Illusion", do Guns'nRoses, atestava se o moleque era maneiro ou não. Para entrar na onda, comprei o disco do Nirvana, pois nunca fui muito com os cornos do Axl Rose. Pois bem, "Smells Like a Teen Spirit" era o cartão de visitas de um disco cheio de testosterona, de fúria adolescente.
Os yeahs-yeahs de "Lithium" ecoavam nas gargantas de cada adolescente tímido, que sentava no fundo da classe e vestia jeans rasgado e camisa de flanela xexelenta. Eu, CDF magrinho, encontrei nos berros do Nirvana a minha redenção, a minha revolta engasgada. Ao mesmo tempo, eu curtia a baladinha "Polly" e a melódica "Come As You Are". "Nevermind" tem sabor de bons tempos, de novidade. Hoje em dia, tenho uma certa peninha da molecada que baba pelo Restart.
Os yeahs-yeahs de "Lithium" ecoavam nas gargantas de cada adolescente tímido, que sentava no fundo da classe e vestia jeans rasgado e camisa de flanela xexelenta. Eu, CDF magrinho, encontrei nos berros do Nirvana a minha redenção, a minha revolta engasgada. Ao mesmo tempo, eu curtia a baladinha "Polly" e a melódica "Come As You Are". "Nevermind" tem sabor de bons tempos, de novidade. Hoje em dia, tenho uma certa peninha da molecada que baba pelo Restart.
A faixa que mais ouvi neste disco
"Lithium", sem a menor dúvida.
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Certa vez,meus pais viajaram. Aproveitei a brecha para arrastar uma gatinha para o meu covil adolescente. A isca foi a adoração que ela tinha por "Nevermind", especialmente por "Polly". Convidei a moça para ir lá em casa gravar o CD em uma fita K7. Não comi, mas foi um amasso de responsa!
Aproximadamente 17 anos depois, esta menina me achou no Orkut. Ela está casada e mora nos EUA. Quando ouço "Polly", eu lembro dela e rio horrores.
Quando eu queria perturbar a vizinhança e mostrar que era mauzão, eu colocava "Territorial Pissings" nas alturas.
"Nevermind" ainda é um ótimo disco para malhar.
Antes de escrever essa resenha, fazia um bom tempo que eu não ouvia "Nevermind". Foi emocionante ouvi-lo novamente e resgatar várias memórias.
Longa vida ao Nirvana!!!
Um pedacinho do disco:
4 comentários:
"Territorial pissings" era minha predileta para soltar a minha revolta.
Outra que ouvia pacas era 'In bloom', que tinha um clipe divertido
Uma que sempre funciona na pista é "Lounge Act". Esse aí é um discaço, que mudou a vida de muita gente da nossa geração, meio que desavisadamente. Inclusive, a minha!
Abs!
Estranho, jurava já ter comentado este cd aqui.
E por falar nisso, percebi que a organização do blog tá uma... desorganização só. :P
Cadê a nuvem de tags? E a busca do blog? Vcs homens...
Nirvana subverteu tudo, todo mundo amoue ama até hoje, mas no final das contas o Kurt me decepcionou. Outra hora explico.
O freguês tem sempre razão! Novas gadgets incluídas do blog! Beijão!
=)
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