Ao longo da década de 80, programas de esportes radicais começaram a ganhar popularidade na TV. Para os desavisados de menos idade: TV naquela época só tinha 7 canais e era totalmente grátis. Meu predileto na época era o Realce, que passava na Record (canal 9 no Rio). E o Realce foi uma das minhas grandes influências musicais ao apresentar uma série de bandas e músicas que convencionou-se chamar surf music. Dentre elas, os australianos do Midnight Oil. Década seguinte, o Realce morreu, mas a rádio Fluminense FM martelava os ouvidos da galera com aquelas músicas, além de outras pérolas do rock dito alternativo. E justo na Flu FM que ouvi pela primeira vez o célebre solo inicial de gaita da música "Blue sky mine", que abre o disco.
Algum tempo depois, já com o CD, mergulhei de vez no repertório da banda. Ao mesmo tempo, eu passava para a pré-equipe no remo, período de treinos bastante puxados. Por conta disso, o Midnight Oil foi uma das minhas trilhas sonoras prediletas nessa fase de ralação e superação. Além de "Blue sky mine", ouvia bastante as guitarras suingadas de "King of the mountain" e o ritmo acelerado de "Forgotten years". Alguns anos depois, um período de sedentarismo (quase) forçado. E sempre que ouvia essa última música seus versos reverberavam como um recado na minha cabeça: "The hardest years, the darkest years, the roaring years, the fallen years / These should not be forgotten years". E isso foi um grande incentivo para que eu voltasse aos esportes anos depois, ainda com essa mesma trilha sonora (fora algumas músicas novas, claro)
A faixa que mais ouvi neste disco
Na época, "Blue sky mine". Anos depois, ouvi bastante também "One country", uma lentinha menos conhecida
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Nos treinos, tinha uma corrida bastante puxada que incluía trechos íngremes (subida da Vista Chinesa, na Floresta da Tijuca). Nas partes mais brabas, uma das minhas formas de motivação era lembrar da letra de "Forgotten years" e da gaita de "Blue sky mine". Deu certo até eu conhecer "Clarity of mind", do Vs Spy Vs Spy, mas isso é papo pra outro disco...
Um pedacinho do disco:
Algum tempo depois, já com o CD, mergulhei de vez no repertório da banda. Ao mesmo tempo, eu passava para a pré-equipe no remo, período de treinos bastante puxados. Por conta disso, o Midnight Oil foi uma das minhas trilhas sonoras prediletas nessa fase de ralação e superação. Além de "Blue sky mine", ouvia bastante as guitarras suingadas de "King of the mountain" e o ritmo acelerado de "Forgotten years". Alguns anos depois, um período de sedentarismo (quase) forçado. E sempre que ouvia essa última música seus versos reverberavam como um recado na minha cabeça: "The hardest years, the darkest years, the roaring years, the fallen years / These should not be forgotten years". E isso foi um grande incentivo para que eu voltasse aos esportes anos depois, ainda com essa mesma trilha sonora (fora algumas músicas novas, claro)
A faixa que mais ouvi neste disco
Na época, "Blue sky mine". Anos depois, ouvi bastante também "One country", uma lentinha menos conhecida
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Nos treinos, tinha uma corrida bastante puxada que incluía trechos íngremes (subida da Vista Chinesa, na Floresta da Tijuca). Nas partes mais brabas, uma das minhas formas de motivação era lembrar da letra de "Forgotten years" e da gaita de "Blue sky mine". Deu certo até eu conhecer "Clarity of mind", do Vs Spy Vs Spy, mas isso é papo pra outro disco...
Um pedacinho do disco:
2 comentários:
Toda vez que ouço 'blue sky mine' fico pra aprender tocar gaita e a frase 'who's gonna save me' é como se fosse uma injeção de ânimo, quem vai me salvar sou eu mesma! :)
Mas eu não acompanhei muito banda, conheço uma e outra música.
Toda vez que ouço 'blue sky mine' fico louca pra aprender gaita e a frase 'who's gonna save me' é como se fosse uma injeção de ânimo, quem vai me salvar sou eu mesma, ora! rs
Mas eu não acompanhei muito banda, conheço uma e outra música.
Postar um comentário