De volta à adolescência nos anos 80, pergunto: quem não cantou “Faroeste Caboclo” inteira, apesar da letra complicada e de seus 9 minutos de duração? Pois isso resume o impacto que o disco teve nos jovens daquela época. Disco com 9 faixas, sendo 7 delas da antiga banda Aborto Elétrico (que originou o Legião e o Capital Inicial). O estilo das músicas tende mais para o punk, e por isso mesmo é um disco um tanto diferente dos anteriores do Legião.
Abrindo com a emblemática “Que país é esse?”, que até hoje é cantada por várias bandas (inclusive o Paralamas do Sucesso, que gosta de momentos politizados em seus shows), o disco segue num fôlego só até a 6ª faixa, “Eu sei”, uma das minhas baladas prediletas do Legião. Essa música inclusive ganhou uma bela versão do Pato Fu (embora eu não seja muito fã da voz da Fernanda Takai). Logo depois, a ópera MPB-rock “Faroeste Caboclo”, contando as desventuras de João de Santo Cristo, sua amada Maria Lúcia e seu algoz Jeremias, escrita em 1979 por Renato Russo com 159 versos e nenhum refrão. Do álbum para as rádios, das rádios para as rodinhas de violão: todo mundo na época sabia cantar a letra toda (impressionante!). Não sei como ainda não virou filme. Na verdade, não ainda :D. Logo depois, outra baladinha que eu gosto: “Angra dos Reis”, que eu associo diretamente aos meus primeiros mergulhos de apnéia, antes mesmo da minha primeira certificação.
A faixa que mais ouvi neste disco
Alguma dúvida de que foi “Faroeste Caboclo”? Mas também ouvi muito “Química”, algo bem típico dos estudantes da época e que foi gravada anteriormente pelos Paralamas, no seu disco de estréia (Cinema Mudo)
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Foi na turnê desse álbum que rolou uma tragédia no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde fãs exaltados começaram tumulto, trocaram ofensas com a banda e atiraram bombas de fabricação caseira no palco, resultando no fim prematuro do show e em centenas de feridos. Desde então o Legião nunca mais fez shows em Brasília, e seus trabalhos ficaram mais introspectivos
Um pedacinho do disco:
Abrindo com a emblemática “Que país é esse?”, que até hoje é cantada por várias bandas (inclusive o Paralamas do Sucesso, que gosta de momentos politizados em seus shows), o disco segue num fôlego só até a 6ª faixa, “Eu sei”, uma das minhas baladas prediletas do Legião. Essa música inclusive ganhou uma bela versão do Pato Fu (embora eu não seja muito fã da voz da Fernanda Takai). Logo depois, a ópera MPB-rock “Faroeste Caboclo”, contando as desventuras de João de Santo Cristo, sua amada Maria Lúcia e seu algoz Jeremias, escrita em 1979 por Renato Russo com 159 versos e nenhum refrão. Do álbum para as rádios, das rádios para as rodinhas de violão: todo mundo na época sabia cantar a letra toda (impressionante!). Não sei como ainda não virou filme. Na verdade, não ainda :D. Logo depois, outra baladinha que eu gosto: “Angra dos Reis”, que eu associo diretamente aos meus primeiros mergulhos de apnéia, antes mesmo da minha primeira certificação.
A faixa que mais ouvi neste disco
Alguma dúvida de que foi “Faroeste Caboclo”? Mas também ouvi muito “Química”, algo bem típico dos estudantes da época e que foi gravada anteriormente pelos Paralamas, no seu disco de estréia (Cinema Mudo)
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Foi na turnê desse álbum que rolou uma tragédia no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde fãs exaltados começaram tumulto, trocaram ofensas com a banda e atiraram bombas de fabricação caseira no palco, resultando no fim prematuro do show e em centenas de feridos. Desde então o Legião nunca mais fez shows em Brasília, e seus trabalhos ficaram mais introspectivos
Um pedacinho do disco:
5 comentários:
Amo Legião,e esse é sem dúvida o disco favorito!
E "Eu sei" tem lugar cativo aqui!
Muito bom o post!
To adorando o blog, parabéns!
Faroeste Caboclo vai virar filme!
Eu adoro Legião Urbana. Costumo dizer que eles representam a mim, guardadas as devidas proporções, o Joy Divison brasileiro.
Abs!
Lu,
Fico entre esse o 'Dois'. Mas pra mim esse foi mais impactante
Xará,
Eles são meio q uma mistura de Joy Division com Smiths, sei lá... Mas por mais que falem mal, foram importantíssimos (eu me amarro)
abs
Este é um dos meus discos favoritos! Foi por ele que eu conheci a Legião Urbana. Uma prima era fã e tinha todos os vinis. Certo dia, ela me mostrou este belo LP. Adorei!
Olha, nunca fui muito fã de Legião e me sinto meio anormal por isso... rs. Mas tem uma música que ouço até hoje amarradona, chama-se Tempo Perdido.
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