Quando a FNAC abriu as usas portas no Barrashopping, lá por 2002 ou 2003, a estratégia de chegada era vender discos variados por preços camaradas. Nesse contexto, o que a diferenciava das Lojas Americanas da vida era o seu catálogo muito mais amplo, entre nacionais e importados. Na meiuca de tantas opções, eu encontrei o épico "Maria Fumaça", da Banda Black Rio, por uma merreca. Acho que foi a minha primeira compra lá.
Descobri "Maria Fumaça" no estúdio do Gilberto Gil, por intermédio de um amigo que trabalhava lá e tirava uns sons muito maneiros da cartola. Durante um bom tempo, fiquei com aquele som na cabeça. A música bebia na Black Music americana, com metais sofisticadíssimos, teclados sinistros, arranjos elaborados e, pasmem, tamborim, cuíca e pandeiro. Os caras conseguiram fazer o samba e o soul se tornarem amigões. Não, mais que isso: brothers.
Ah, durante um bom tempo, a FNAC levou muitos dos meus reais de jovem profissional de comunicação.
A faixa que mais ouvi neste disco
A música que dá nome ao disco continua sendo a minha favorita. "Maria Fumaça" é um luxo só! Maluco, é um dos sons mais poderos da música brasileira.
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Pô, nem tem...
Um pedacinho do disco:
1 comentários:
Fiquei com vontade de ter este CD...
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