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sábado, 1 de janeiro de 2011

#096 Vários, "Samba Enredo - Grupo Especial - 93"

Se para muitos "Noite feliz" é a cara do natal (ok, para os mais beatlemaníacos não tem como não falar de "Happy Xmas (war is over)", de John Lennon), pra mim samba enredo é a cara do reveillon. Isso desde moleque: basta estourarem os fogos e todo mundo se abraçar pra LOGO DEPOIS alguém colocar um disco de sambas-enredo pra tocar. E geralmente os sambas do carnaval que está por vir.

Tem muita gente que diz: "hoje em dia, samba enredo é tudo igual". Eu quase concordo, tem muitos bastante parecidos. E nem entro no mérito do ritmo estar mais acelerado (os puristas do samba dizem que virou marcha), que é uma meia verdade. Mas na verdade, para o ouvido mais atento, os sambas estão LONGE de ser todos iguais. E justamente nessa virada de 1992 para 1993 eu entrei de cabeça nesse lance de carnaval. Eu, adolescente esperando resultado do vestibular, finalmente tive meu rito de passagem na farra momesca. E parte disso foi comprar o CD com os sambas das escolas do grupo especial (carnaval aqui do Rio).

Vários sambas bem originais (mesmo tendo a Mangueira falando de... manga), mas nenhum tão bom quanto o Salgueiro cantando a viagem dos retirantes do Norte rumo ao Sudeste.


A faixa que mais ouvi neste disco
"Peguei um Ita no Norte", o samba campeão do Salgueiro, e um dos sambas mais queridos e cantados de todos os tempos

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Feliz ano novo a todos!

Um pedacinho do disco:

5 comentários:

Surfista disse...

Excelente post de ano novo!!!

Surfista disse...

Outra parada: "Peguei um Ita no Norte" também virou hino das torcidas. Quando o time está ganhando, a massa cresce no "explode coração, na maior felicidade! É lindo meu (?) contagiando e sacudindo esta cidade"

Maria disse...

me acabei na quadra do salgueiro no dia primeiro... só saí de lá quando pararam de tocar!

Surfista disse...

Danada...

Navegante disse...

Muitas farras da minha década de 90 tiveram o Salgueiro como protagonista ou coadjuvante. Ironicamente, agora que eu sou muito mais folião que antes, tenho passado longe de lá