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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

#121 Vanessa da Mata, "Multishow Ao Vivo - Vanessa da Mata"

Olha, ouso dizer que você só não conhece Vanessa da Mata se passou os últimos cinco anos fora do Brasil. Pouco depois de "Ai, ai, ai" tocar em modo repeat nas rádios do país, a moça emplacou "Não me Deixe Só" e "Boa Sorte / Good Luck", que foram executadas quase sem parar. Com estas três faixas, a cantora entrou na elite do pop nacional. A diferença entre ela e tantas outras artistas de "one hit wonder" é que ela reserva um trabalho bem bacana ao público mais curioso! Se o ouvinte for preguiçoso, "Multishow Ao Vivo - Vanessa da Mata" salva o seu tempo e mostra vários sucessos no palco.

O Multishow usa o mesmo formato de registros ao vivo que a MTV costumava usar. Não é lá muito criativo, mas se há mercado, qual o problema? Enfim, a fómula é rigorosamente a mesma: artista-pop-canta-seus-maiores-sucessos-e-o-show-vira-CD-e-DVD. E o disco de Vanessa não foge disso. Além das óbvias "Ai, ai, ai", "Não me Deixe Só" e "Boa Sorte / Good Luck". o álbum também reúne as belas "Amado", "Viagem", "Vermelho" e "Fugiu com a Novela". Com ingredientes pop com pitadas de reggae e tempero de MPB, "Multishow Ao Vivo - Vanessa da Mata" vale como um síntese dos primeiros anos de trajetória de uma cantora muito talentosa.

A faixa que mais ouvi neste disco
"Amado" é a minha faixa favorita. A canção é sutil, delicada e bonitinha na medida certa. Particularmente, acho o primeiro verso muito bacana: "Como pode ser gostar de alguém / E esse tal alguém não ser seu / Fico desejando nós gastando o mar / Pôr-do-sol, postal, mais ninguém". Fofo!

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Já trabalhei em um projeto de Internet da Vanessa da Mata. Ela usa aquele cabelo no dia a dia. Não é um personagem.
Aliás, Marcelo D2 também teve uma fase de cabeleira Sideshow Bob e ninguém azucrinava.
Acho a voz de Vanessa tão formosa que gostei da sua versão da chatinha "Um Dia, Um Adeus", do Guilherme Arantes.
O disco tem a participação da dupla jamaicana Sly & Robbie, autoridades do reggae.
Já comentei isso aqui antes, mas acho que a primeira década do século XXI foi escassa em novos artistas brasileiros de destaque. Além da Vanessa, só surgiram Seu Jorge e Pitty. Maria Gadú ainda é uma promessa...
Um adendo: quando eu digo "novos artistas brasileiros de destaque" eu me refiro a gente nova, sangue novo. Marisa Monte, Paralamas, Ivete Sangalo, O Rappa continuam no mesmo degrau.
Ben Harper não apareceu para cantar com ela e "Boa Sorte / Good Luck" entrou na versão estúdio.

Um pedacinho do disco:

1 comentários:

Maria disse...

um dia eu li uma comparação (detesto isso de comparar artista, ou qualquer coisa "incomparável") entre a vanessa da mata e a marisa monte o.O

não sei exatamente onde o "comparante" queria chegar, mas disse uma coisa que me intrigou, e que era mais ou menos o seguinte: diferente da marisa, a vanessa deixa a emoção acima do rigor técnico.

aí, quando eu vi a moça no palco vi que era isso mesmo. ela se permite pequenos deslizes em prol de uma interpretação emocionante de tudo que canta.

fofa!