BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS »

sábado, 22 de janeiro de 2011

#117 Rage Against the Machine, "Battle of Los Angeles"

No verão de 2003, passei algumas semanas em Santarém, pérola cravada no meio da Floresta Amazônica. Foram dias muito divertidos, nos quais jamais dormi antes das 2 horas da madrugada. Durante este período, o que bombava nas rádios era o brega, tecnobrega e forró. Rock'n'roll que é bom, nada. Saudoso do rugir das guitarras, entrei em uma das lojas da cidade e procurei um CD furioso para ocupar o tempo entre uma cerveja e outra. Encontrei "The Battle of Los Angeles", do Rage Against the Machine. Sem medo de errar, comprei. Nos dias seguintes ouvi e reouvi umas 200 vezes.

Lançado em 1999, "The Battle of Los Angeles" é um autêntico disco de Zack de La Rocha, Tom Morello, Tim Commeford e Brad Wilk. O CD é rebelde, vigoroso, politizado, barulhento e cai no gosto de quem curte os bons sons ou quer fazer estilo subversivo (boina do Che Guevara e camiseta do MST).

Comercialmente, "The Battle of Los Angeles" emplacou nas FMs e na MTV. "Calm Like a Bomb", "Testify", "Guerrilla Rádio" e "Sleep Now in the Fire" foram algumas das faixas que entraram no mainstream.

A faixa que mais ouvi neste disco
Adoro o riff de "Sleep Now in the Fire". Acho uma das melhores músicas do Rage Against the Machine.

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
"Calm Like a Bomb" entrou nos créditos finais de "Matrix Reloaded" e "Sleep Now in the Fire" foi trilha sonora de "As Panteras Detonando". O Rage Against the Machine ficou pop!
Um dos shows que ainda gostaria de ver é o do Rage Against the Machine. Quando a banda se dissolveu e formou o Audioslave, achei que era um sonho encerrado. Felizmente, soube que a trupe voltou ao batente e já até se apresentou no Brasil.
Gosto de jogar "Need for Speed" com este CD rolando ao fundo.
O diretor Michael Moore ("Tiros em Columbine" e "Fahrenheit 11/9") é um dos admiradores da banda. Creio que ele dirige o clipe de "Sleep Now in the Fire", o qual não pude publicar aqui porque o Youtube não permite. Pena!

Um pedacinho do disco

0 comentários: