Era uma vez, uma jaqueta de couro e um jeans rasgado...
Depois que saiu do armário, George Michael entrou em uma onda mais introspectiva, mais reflexiva. No lugar da jaqueta de couro e do jeans detonado, o cara passou a usar ternos finos, cavanhaque corretinho e cabelos bem cortados. "Older" foi o registro musical desta etapa mais madura. Bom, sejamos justos, "Older" tem lá as suas faixas dançantes, mas nada para se descabelar na pista. "Fastlove" em nada lembra a folia de "Freedom 90" ou "Faith". É som para ouvir dando um passinho para cá e outro para lá - sem largar o copo de whisky. George ficou mais sofisticado, mais elegante. No fundo, acho que "Older" não foi feito para se ouvir no clima de gandaia. É um álbum para ser apreciado da forma que faço agora: baixinho, enquanto escrevo.
A música que mais ouvi neste disco
Nenhuma em especial, mas acho que dediquei um pouco mais de atenção à "Fastlove".
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
"Older" está muito ligado ao Brasil. No encarte, George dedica o disco ao maestro Antonio Carlos Jobim (que mudou seu jeito de ouvir música) e ao ex-namorado brasileiro Anselmo Feleppa, falecido em 1993.
Anselmo Feleppa também inspirou "Jesus to a Child", balada de mais de seis minutos.
George Michael é nome artístico. Por batismo, é Georgios Kyriacos Panayiotou.
Um pedacinho do disco
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