Nunca fui um graaaaaande fã ou entendedor do reggae. Bob Marley vai além do reggae. É como Pelé, Zico, Maradona ou Obina, isto é, um nível acima do que pressupõe a nossa vã filosofia. Saindo das divindades e entrando no gurpo dos mortais comuns, até me arrisquei a ouvir Peter Tosh, UB40, Black Uhuru e Steel Pulso, mas sem grandes emoções. Entre sons tupiniquins, o Cidade Negra e O Rappa têm seus méritos, mas não os vejo como representantes absolutos do reggae. Quase sem querer, descobri uma banda nacional que fazia um sonzinho honesto e roots: o Nativus.
Aliás, o nome "Nativus" durou pouco. Mal fizeram algum sucesso e apareceu uma banda do sul que clamou o nome. Assim como o J. Quest virou Jota Quest, o Nativus mudou para Natiruts e vida que segue. Bom, o tal disco era forte na influência jamaicana e com grande apelo para a molecada. No clime "baseado-pós-praia", o CD tinha qualidade e canções agradáveis. Em pouco tempo, "Liberdade pra dentro da cabeça" estava tocando em todo canto. A galera do Posto 9 curtiu.
Ouvi muito "Som de Bob", que ganhou uma versão forró igualmente divertida.
Presepada musical ou uma pequena curiosidadeO bonequinho jogando futebol na capa do disco não é por acaso. Além da música, a banda se amarra no bom e velho esporte bretão. Já joguei bola com um dos membros do Natiruts, por sinal.
Um pedacinho do disco
0 comentários:
Postar um comentário