Era uma vez, 1994...
"Calango" é um disco que me invade o blogueiro platinado com profunda nostalgia. Ele remete a um tempo de colégio, matinê no cinema, Sessão da Tarde, Cine Petrópolis, Mick's Burger, Copa dos Estados Unidos, invernos gelados na serra, coleção de gibis de super-heróis, vizinhas gostosinhas e outras peripécias de um fase sub-16.
Era também uma época em que o Skank ainda era apenas uma banda simpática que tocava pop com tempero de reggae. "Calango" era um disco leve, divertido e altamente chiclete! "Jackie Tequila" foi a primeira a tocar loucamente. Depois, vieram "Esmola", "Amolação", "Pacato Cidadão" e a linda "Te Ver".
Ah, sejamos sinceros. A banda para marcar seu lugar no universo pop tem que ter uma música romântica. Tim Maia chamava isso de "mela-cueca". Neste quesito, o Skank tinha em "Te Ver" uma melodia agradável e o primeiro verso que dizia tudo: "te ver e não te querer é improvável. É impossível". Qual menina não suspirava ao som desta declaração?
A música que mais ouvi neste disco
"Te Ver" e "Jackie Tequila" em empate técnico.
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Nesta época, conheci uma menina ficava soltinha ao som de "Jackie Tequila".
O Skank foi uma das primeiras bandas que vi ao vivo. Eu não tinha o hábito de ir a shows e não sabia muito bem qual era o dress-code. Lembro que fui a uma apresentação da turnê de "Calango" vestindo calça marfim, camisa social e sapatos brilhantes. Parecia que estava indo a uma entrevista de emprego.
Um pedacinho do disco
1 comentários:
Esse disco é um clássico dos anos 90! Se vc não falasse dele, eu fatalmente o faria
"Te ver" eu já dediquei a algumas menininhas no passado :)
Postar um comentário