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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

#364 The Doors, "Greatest Hits"

This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end

Pois é, amiguinho, este é a minha última aventura musical no 365. Amanhã, o nobre Navegante fecha a conta. Já sei que ele mandou muito bem na escolha do repertório. No meu caso, escolhi uma coletânea que foi um rito de passagem na minha vida. Eu já conhecia uma coisa ou outra do Doors, tinha visto o filme psicodélico do Oliver Stone e tal, mas nada muito profundo. Porém, foi no meu primeiro ano de faculdade que fui apresentado formalmente à música de Jim Morrison. "Prazer, Sufista. Meu nome é Jim. Vem comigo e sua vida nunca mais será a mesma". Topei o convite e o meu intensivão no universo das portas da percepção foi esta coletânea marota do quarteto.

Muitas outras coletâneas surgiram depois, mas esta foi especial para mim. A moçada do Doors me apresentou um rock diferente, mais cabeça. Eles eram rebeldes, drogados, polêmicos, mas charmosos em suas composições. As músicas me soavam (e ainda soam) hipnóticas. Quando comecei a curtir Doors, eu me senti mais "homenzinho", mais maduro. Eu acreditei que havia entendido as viagens do Jim Morrison em "People are Strange", "Break on Through", "Riders on the Storm", "Light my Fire" e outros clássicos . Tolinho, né? O som dos caras não é para ser entendido. Não é cartesiano, métrico, crítico. É música imortal para se curtir e nada mais. E olha que nunca fumei um baseado, hein?

"Greatest Hits" foi o começo de uma fase na minha vida e agora é símbolo de um encerramento. 364 dias depois de botar o bloco na rua, estou certo de que valeu a pena.

A música que mais ouvi neste disco
Todas, mas em diferente motivos. Talvez, a favorita seja a saliente "Light my Fire". Muitas festinhas de faculdade foram embaladas por essa música. Obrigado, Jim!

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Meu CD tem uma faixa interativa que só é interativa no fantástico mundo de Bob. Nunca tocou em nenhum computador. Ou talvez eu é que não tenha entendido a sacada: a faixa interativa só é acionada quando o ouvinte "turbina" a mente. Aí ele interage com os Doors, com os elefantes cor-de-rosa, com os jacarés voadores e as pilhas radioativas.
"The End" está em uma das aberturas de filmes mais extraordinárias de todos os tempos: "Apocalypse Now".

Um pedacinho do disco

3 comentários:

Bianca disse...

Parabéns pelo desafio meninos, foi fantástico acompanhá-los nesse tempo!
Foi bacana rever tantas músicas, trilhas que fizeram e fazem história. Espero que essa projeto dê frutos.
bjs
Bianca

Maria disse...

me embalou tanto e tanto e tanto em 1993 que não sei como não enlouqueci!

Navegante disse...

Bibi,
Valeu! Bom saber que foi maneiro pra mais gente, pra nós também foi fantástico

Maria,
The Doors é um turning point pra muita gente, Surfista marcou gol de placa com esse post