Queria falar desse disco, mas eu jurava que o Surfista já o tinha feito nos primeiros dias de vida deste blog. Fui lá por acaso, vi que se tratava de outro disco (inspirado nesse aqui), e aí me animei a escrever sobre ele.
Convenhamos, um SENHOR disco! Boa música, pra quem realmente a aprecia, independente do estilo musical. E foi sabendo que em Cuba se faz ótima música sem o devido crédito que Ry Cooder, guitarrista americano radicado no blues, fez extenso trabalho viajando pela ilha de Fidel no intuito de reencontrar os grandes músicos cubanos das décadas de 40 e 50, muitos deles desconhecidos fora de Cuba. O disco vendeu pacas mundo afora, e trouxe de volta ao estrelato grandes artistas cubanos como Ibrahim Ferrer, Célia Cruz, Compay Segundo, entre outros. O trabalho rendeu também um documentário produzido por Cooder que passou inclusive nos cinemas off'-circuitão.
Escuto o disco inteiro de tempos em tempos. É uma das minhas trilhas prediletas para relaxar ou ler livros em tardes descompromissadas.
A faixa que mais ouvi neste disco
A ótima "Amor de loca juventud"
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Uma coisa que sempre me passou pela cabeça: bem que o Ry Cooder podia fazer algo parecido com os sambistas clássicos aqui do Rio, pegando gente da Portela, Mangueira, Império Serrano, etc.
Um pedacinho do disco:
3 comentários:
Putz, já pensei a mesma coisa. Cooder podia visitar a Velha Guarda da Portela!
Ué, por que meu comentário entrou como anônimo?
Que papo de bêbado... :)
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