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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

#325 Supertramp, "The autobiography of Supertramp"

Hoje em dia dizer que gosta de Supertramp é entregar a idade. Ao contrário de alguns outros dinossauros que permanecem nas paradas (como Rolling Stones, Bee Gees, etc), este trio inglês fez um grande sucesso nos anos 70 e 80, e depois sumiu. Eu peguei só uma rebarba dessa época por conta dos meus irmãos, mas jamais esqueci ou deixei de ouvir os grandes sucessos do grupo.


Pra ser mais preciso, a época que mais ouvi Supertramp foi entre os 14 e 15 anos de idade, no final da década de 80. Jogava bola e futebol de botão com um vizinho cujo pai era crítico de música e tinha uma coleção invejável de vinis: uma parede INTEIRA de um dos quartos era tomada pelas bolachas pretas. Éramos muito amigos na época, e numa das idas à casa dele, peguei emprestado esse disco pra ouvir. Coloquei na vitrola e só tirei algumas semanas depois, ouvia praticamente todo dia! Das músicas do disco, eu só não curto muito "Bloody well right" e "Cannonball".

A música que mais ouvi deste disco
"Take the long way home" com certeza, mas cabe uma menção honrosa a "Dreamer" e "Logical song"

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
A temporada que esse vinil passou lá em casa foi justo na última semana de vida do meu pai, quando eu tinha 15 anos. Logo após todo o choque pela passagem dele, devolvi o CD e fiquei um tempão sem ouvir. Em meados dos anos 90, comprei o CD e voltei a ouvir bastante. As músicas que mais me lembravam meu "véio" despertaram em mim um sentimento que Roberto Carlos chamaria de "a saudade que eu gosto de ter". Foi-se o trauma.

Um pedacinho do disco:


1 comentários:

Anônimo disse...

Tenho 20 nos e cresci escutando Supertramp. Banda maravilhosa, tenho mais de um album completo no meu mp3 e escuto todos os dias.
Meus amigos moderninhos acham estranho, mas me orgulho de ter um bom gosto musical. Pink Floyd, Earth wind & Fire também fazem parte parte do repertório....