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terça-feira, 9 de agosto de 2011

#316 Santana, "Supernatural"

Santana é o tipo de músico que não precisa provar nada para ninguém. Além de talentoso e criativo, o cara é dono de uma carreira longa e repleta de sucessos. E olha que ele trilhou o caminho da música instrumental. O cara praticamente não abriu a boca para escrever o seu nome na história do rock. Mas faltava ainda um disco para que Santana caísse no gosto do povão, um álbum popularzaço, que tocasse nas vitrolas dos coroas que o acompanham e nos iPods da molecada. Depois de "Supernatural", de 1999, não faltou mais nada.

"Supernatural", 17º disco do Santana, foi um sucesso estrondoso. Ganhou dúzias de prêmios ao redor do mundo, vendeu milhões de cópias e aproximou o trabalho de um então senhor de 50 e poucos anos de uma nova geração de ouvintes. O segredo foi colocar alguns dos principais artistas do momento como intérpretes das suas canções. Casou direitinho. Rob Thomas colocou "Smooth" em tudo que é rádio e TV e neste embalo, vieram Dave Matthews Band ("Love of my Life"), Lauryn Hill ("Do You Like the Way"), Maná ("Corazón Espinado"), Everlast ("Put Your Lights On"), Eagle-Eye Cherry ("Wishing It Was") e Eric Clapton ("The Calling"). Sentiu o peso, né?


A música que mais ouvi neste disco
Eu também fui seduzido pela incrível doçura e balanço de "Smooth".

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Depois de vender sei-lá-quantos milhões de cópias ao redor do mundo, a música de "Supernatural" despertou versões de gosto duvidoso ou não. Leonardo (sim, o sertanejo) gravou uma versão de "Corazón Espinado" e Sandy & Júnior gravaram "Smooth".

Um pedacinho do disco

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