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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

#318 Bob Dylan, "Highway 61 Revisited"

Imagina uma maleta com 10 milhões de dólares. Talvez você nunca tenha chegado perto de um volume com esse montante, mas tenho certeza que sabe o valor e a importância dele. Assim era (e ainda é, de certa forma) a minha relação com Bob Dylan. Eu sempre soube do quanto o cara é essencial para a música e para a cultura pop em geral, mas nunca me aproximei muito. Um dos primeiros contatos foi "Highway 61 Revisited".

Confesso que o meu link com Bob foi o cover "Like a Rolling Stone", gravado por Mick, Charlie, Ron e Keith – os próprios Rolling Stones. Gostei tanto da canção que fui imediatamente estimulado a fuçar a obra do bardo. Em "Highway 61 Revisited", onde "Like a Rolling Stone" foi originalmente gravada, há uma porção de outras canções que tornam este disco essencial. Na própria discografia de Bob, "Highway 61 Revisited" é um marco, pois foi o momento em que ele abraçou a guitarra e abandonou um pouco a imagem de bicho-grilo-tocador-de-violão. Estamos falando de 1965, onde uma transição do acústico para o elétrico tinha um eco imenso entre fãs e críticos. Bob não deu bola para o que os outros pensariam e fez um discaço, com o que há de melhor na música americada: blues, country, jazz, folk e rock. Imprescindível!


A música que mais ouvi neste disco
"Like a Rolling Stone" me levou a este disco, mas "Tombstone Blues" foi a canção que ouvi várias e várias vezes.

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Já com certa admiração por Bob Dylan, muito graças ao excelente "Highway 61 Revisited", fui ao show dele aqui no Rio. Comprei o ingresso e me mandei para a HSBC Arena sozinho e com o coração aberto. Cara, acho que foi o pior show da minha vida. Arrastado e excêntrico, Bob "desconstruiu" e avacalhou todos os seus clássicos e abusou da voz pigarreada. Decepção!

Um pedacinho do disco


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