Já contei aqui que o "V", da Legião Urbana, foi um companheiro fiel de uma fossa memorável em minha biografia. No entanto, o pequeno caso com a mocinha da faculdade não rendeu apenas lembranças musicais tristes. Eis que "Mais", de Marisa Monte não me deixa mentir.
Entre os lendários pilotis da PUC, eu encontrava a tal menina entre uma aula e outra. Eu até furava as clássicas partidas de sueca para continuar a campanha. A gente ficava passeando pela área verde da saudosa Pontifícia e conversávamos sobre uma porção de coisas. Um dos assuntos era música, em especial Marisa Monte e seu belíssimo 2º CD. A minha então musa era fã da cantora. Certo dia, eu copiei a letra de "Rosa", poesia de Pixinguinha e Otávio de Souza, que foi magistralmente regravada por Marisa, e entreguei à guria. Ela adorou. Peguei? Não.
Enfim, vida seguiu e eu ainda acho graça quando ouço "Mais". Fora o meu "causo", este disco é um clássico da MPB e a afirmação de Marisa Monte como uma das melhores intérpretes da nossa música em todos os tempos. Não por acaso, que este álbum registra parcerias entre ela e, especialmente, os Titãs Arnaldo Antunes, Branco Mello e Nando Reis. Das 12 faixas, o trio titânico assina ou faz parceria em sete canções. Com Arnaldo, foi o embrião do que se tornaria o projeto Tribalista.
A música que mais ouvi neste disco
"Beija Eu" é uma das aberturas mais meigas de todos os meus discos. Não por acaso, ouvi muito esta bela canção. Mais até do que "Rosa", que ilustrou a aventura narrada acima. No entanto, se você me perguntar qual a minha faixa favorita, eu lhe digo sem pestanejar: "Diariamente".
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Mais uma? A história da menina da PUC basta, né não?
Um pedacinho do disco
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