Há 13 anos, a música eletrônica estava fora do circuitão. Raves ainda não eram populares como são hoje e o então techno ainda tinha o frescor de uma novidade. Nesta época, o Prodigy uniu a ferocidade do punk com ingredientes eletrônicos. Na mesma onda, Daft Punk e Chemical Brothers trouxeram a sofisticação ao recém-chegado estilo. Mas foi o DJ Norman Cook que me apresentou para valer à este ritmo. Só que eu não o conheci com este nome. Para mim e para muito mais gente, ele era FatBoy Slim.
Em 1998, o refrão de "The Rockafeller Skank" ecoou nas rádios, na MTV, nas pistas da playboyzada, nas vitrolas e no cinema. E o pior é que o som era muito bom. "Right about now, the funky soul brother. Check it out now, the funky soul brother" bombava irresistivelmente. Com este cartão de visitas, o disco "You've Come a Long Way, Baby", que reservava outras músicas bem legais. Quer um exemplo? "Praise You" era dançante, divertida e tinha um clipe sensacional. "Gangster Tripping" entrou na trilha sonora do lisérgico "Vamos Nessa" ("Go"). E ainda tinha "Right Here, Right Now" e "Kalifornia", que também eram bem maneiras.
A faixa que mais ouvi neste disco
Como assim? "Rockafeller Skank" sem medo de ser feliz.
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
"You've Come a Long Way, Baby" animou bastante meu último ano da faculdade. Festinhas, churrascos e as últimas chopadas foram embaladas pelo batidão do FatBoy Slim.
Norman Cook já deu as caras muitas vezes por terras brasileiras. Já tocou no carnaval da Bahia e, em 2011, participou de um festival de música eletrônica em plena folia carioca.
Um pedacinho do disco
2 comentários:
Falou tudo, esse disco dele é muito foda!!!
E pra quem não sabe, antes de se aventurar na música eletrônica, Cook foi baixista da banda Housemartins, que aqui Só fez sucesso com a música "Built" (a vulgamente conhecida "melô do papel")
Olha, não sabia dessa curiosidade do Housemartins.
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