Em 2000, caí de pára-quedas no Free Jazz Festival (atual Tim Festival). Por influência do amigão Vulgo Dudu (do Cinéfilo, Eu?), topei ir. A noite começou com uma apresentação morna de Moreno Veloso (filho do Caetano, diga-se de passagem), mas pouca gente se importava. O público estava ansioso pelo francês Jose-Manuel Thomas Arthur Chao, ou apenas Manu Chao. Confesso que eu conhecia tanto dele quanto de música romena.
Meu amigo, que show sensacional! Sem estilo definido, Manu Chao faz um som próprio. Seu vocal é exótico (para não dizer esquisito) e a sua banda é afiadíssima. O conjunto da obra garante presença de palco, energia e climão de festa mesmo. Na semana seguinte, fui a um outro show do cara na Fundição Progresso e comprei o CD "Clandestino", primeiro trabalho solo dele. Antes, Manu era integrante da banda Mano Negra.
Mais suave e melódico que o show, "Clandestino" é pop universal. Tem pitadas de reggae, salsa e muito mais. Cada ouvinte pode achar estilos diferentes e essa é a graça. No repertório , tem "Welcome to Tijuana", "Minha Galera" (em português), "Clandestino" e a ótima "Desaparecido".
A música que eu mais ouvi deste disco
"Desaparecido" é bem divertida.
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Manu Chao foi o único artista que me levou a dois shows em um intervalo de 7 dias. Nunca mais fiz isso.
O fundo sonoro de "Desaparecido" é um jogo entre Flamengo e Vasco, decisão da Taça Guanabara de 1996.
Um pedacinho do disco:
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