Em 2010, participei de uma legítima festa de Haloween em um país que comemora realmente o Dia das Bruxas. Foi em Dublin, terra dos leprechauns e capital da simpática ilha da Irlanda. A festa foi excelente, com gente fantasiada e (como um bom evento irlandês) muita bebida. Lá pelas altas horas da madrugada, alguém desencavou um violão. Dois convidados (fantasiados de Bon Jovi, não me pergunte como) assumiram o instrumento e começaram a sessão "roda de viola" - sem tocarem Raul Seixas ou Legião Urbana. Pois bem, uma das canções fez todos os demais convidados cantarem juntos - inclusive eu, que lembrava da letra. A música que agitou a festa era "Don't Look Back in Anger", do Oasis.
Lançado em 1995, um ano após o sucesso estrondoso de "Definetely Maybe", "What's the Story (Morning Glory)" mostrou que os irmãos Gallagher entraram na elite do rock para ficar e que eram músicos talentosos. Bom, eram (e ainda são) uns escrotos, mas escrotos talentosos. Enfim, graças a "Don't Look Back in Anger", "Wonderwall", "Some Might Say" e "Champagne Supernova", o disco vendeu horrores e lotou os cofrinhos de Liam e Noel com muitos milhões de libras.
Particularmente, eu gosto deste álbum. Acho que é um bom exemplar da nova safra do Britpop e blablabla. Depois deste CD, acho que o Oasis ficou sempre no "mais-do-mesmo". Tenho a impressão de que eles ganham notoriedade mais por suas polêmicas e escândalos do que pelas suas músicas. Em todo caso, "Don't Look Back in Anger" ainda é divertida.
A faixa que mais ouvi neste disco
"Don't Look Back in Anger". Tão Beatles, tão britânica, tão adorável.
Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Segundo os coleguinhas do Wikipedia, a capa do álbum é uma foto da Berwick St., em Londres.
Um pedacinho do disco
1 comentários:
Falou tudo! "Don't look back in anger" é muito Beatles mesmo! Talvez por isso uma das minhas prediletas da banda
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