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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

#137 Pink Floyd, "The Wall"

Aos 14 ou 15 anos, na flor da adolescência, comprei "The Wall", do Pink Floyd. A aquisição se deveu à "Another Brick in the Wall", um épico que era (acho que ainda o é) reverenciado pela molecada que quer tirar onda de rebelde. Era a fonte de inspiração para rebeliões contra provas-surpresa de física, a tabela periódica, trabalhos de história ou professores autoritários. Para não ficar de fora do movimento, comprei o tal CD.

Só que "The Wall" é bem mais que trilha sonora para fuzuês de alunos do 2º Grau. Na verdade, eu demorei muito para compreender a densidade do álbum duplo lançado em 1979. Na verdade, ainda estou compreendendo e não vou abusar do seu tempo com teorias e interpretações sobre a história do personagem criado por Roger Waters que cresce sob a opressão da sociedade e cria um muro imaginário ao seu redor. Basta que você saiba este enredo básico e tá bom demais.

Em sua maioria, o repertório de "The Wall" é amargurado, profundo e repleto de barulhinhos e diálogos escondidos. Acredito que é um prato cheio para os teóricos da conspiração que buscam mensagens subliminares em todos os cantos. Musicalmente, eu acho que o álbum tem algumas músicas muito bacanas, que entraram na antologia da banda. Este é o caso de "Hey You", "Young Lust", "Comfortably Numb", "Good Bye Blue Sky" e, é claro, "Another Brick in the Wall (Part 2).

A faixa que mais ouvi neste disco
Em um primeiro momento, "Another Brick in the Wall". Depois "Comfortably Numb", "Hey You" e "Young Lust".

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Falcão (o brega, não o vocalista dO Rappa) regravou "Another Brick in the Wall" com a letra "Atirei o Pau no Gato". o refrão virou "ei, Chica! Deixa o gato em paz! Não vamos traumatizar o pobre do animal". Gênio!
Conheço gente que acha "The Wall" o disco mais chato de todos os tempos.
Apesar da simplicidade, acho a capa do "The Wall" uma das mais legais do universo rock.
"The Wall" virou filme, dirigido pelo Alan Parker e roteirizado pelo próprio Roger Waters. Eu vi e achei muito ruim.

Um pedacinho do disco

2 comentários:

Maria disse...

comfortably numb é uma música que bate aqui dentro tão, tão... não sei explicar.

Surfista disse...

Eu te entendo...