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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

#357 Keane, "Perfect Symmetry"

Eis que o Keane lança seu terceiro disco, que eu muito aguardava. Deixaram de lado a premissa de não usar guitarra nesse aqui (pode-se dizer que seus dois trabalhos anteriores eram de 'piano pop'), e com isso suas músicas ganharam em pegada mas perderam um pouco em musicalidade. Mas dizer que esse disco é um pouco menos inspirado que os 2 anteriores não é nenhum demérito, e ainda posso dizer que é um excelente disco.

Para o caso desse aqui, o meu caminho para a descoberta foi o inverso do meu processo natural: primeiro fui ao show, para depois comprar o disco. Já tive uma ótima impressão da banda no show que fui em 2007, do qual saí muito impressionado positivamente. Quando anunciaram um novo show aqui em 2009, corri atrás do meu ingresso sem pensar duas vezes. 

No palco, Tom Chaplin mostrando um visual mais moderninho (menos hobbit, eu diria :D) e a mesma competência musical da outra visita. No repertório, alguns sucessos antigos e algumas músicas desse disco. Confesso que umas não caíram muito bem de primeira (como por exemplo "Spiralling", que eu só fui curtir depois de algumas audições). Duas que me impressionaram ao vivo foram "Again and again" e a faixa título "Perfect Symmetry", que tem sonoridade mais parecida com os trabalhos anteriores. Além dessas, curto também a baladinha "Love is the end" e a pop "Pretend that you're alone"

A música que mais ouvi neste disco
"Again and again", que eu ouço repetidamente (como sugere o nome)

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Eu ia sozinho pra esse show, mas em cima da hora descobri que uma amiga também se amarrava neles e ia com um pessoal. Foi bem divertido, exceto por um casal pertencente ao grupo, que resolveu brigar e terminar o relacionamento durante o show. Como a menina do casal era bem bonitinha, preferi ficar longe nessa hora pra não piorar as coisas :)

Um pedacinho do disco:

domingo, 18 de setembro de 2011

#356 Radiohead, "Kid A"

Provavelmente, você já ouviu em alguma palestra motivacional a seguinte máxima: "chegar ao topo não é tão difícil. Difícil é manter-se lá". Pois é, quando o Radiohead emplacou dois discos seguidos nas paradas de sucesso ("The Bends" e "OK Computer"), fãs e detratores já haviam concordado que eles estavam mergulhados no showbiz. Ledo engano. Sem qualquer cerimônia (e para desespero da gravadora), os caras lançam um CD altamente experimental: "Kid A".

O Radiohead é uma banda esquisita, diga-se de passagem, e ela faz disso um elogio. Porém, nada se compara ao estranhaço "Kid A". São vários barulhinhos, efeitos eletrônicos, gemidos de Thom Yorke e outros recursos sonoros que acabam se tornando música. Sei lá, acho que o "Kid A" está para o mundo da música assim como "2001: Um Odisseia no Espaço" e "Mulholland Drive" estão para o cinema. São experiências que devem ser contempladas (com estranhamento, claro) e não entendidas. Eu nunca entendi "2001" e torço um pouco do nariz para "Mulholland Drive", então já viu, né?

Seres superiores, com um percepção do universo maior que a minha, alegam que este CD é brilhante. Eu acho que é meio "a roupa nova do rei", sabe? Se você não curtir, está por fora da parada, não tem sensibilidade e blá-blá-blá. Então eu assumo aqui que sou tapado como uma beterraba. Para evitar que haja uma antipatia imediata pelo curioso "Kid A", ouça "How to Disappear Completely", de uma dor e beleza aflitivas.

A música que mais ouvi neste disco
Talvez "How to Disappear Completely". Talvez "The National Anthem". Talvez "Optimistic". Talvez qualquer outra. "Kid A" não foi um disco que ouvi à exaustão.

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Comprei "Kid A" por indicação do Toinho, designer e figura das melhores. À época do lançamento, ele elogiou tanto o disco que acabei embarcando na dele. Não sei se ele estava de sacanagem ou se ele é um dos seres superiores, com um percepção do universo maior que a minha. Certamente, a segunda opção.
"Kid A" quase não tem guitarras. Acho que não tem mesmo. O disco todo é embalado por sintetizadores e pela voz sofrida do Thom Yorke.

Um pedacinho do disco

sábado, 17 de setembro de 2011

#355 Monobloco, "Ao vivo"

A mistura de batucada com pop e mpb foi uma das grandes sacadas da música nesses últimos anos (põe aí uns 10 anos nisso), e um dos grandes méritos disso foi de Pedro Luís (do grupo Pedro Luís e a Parede) ao criar o conceito do Monobloco. Outros grupos seguiram a mesma idéia, mas a grande sacada do Monobloco foi jogar mais pra torcida do que para o time: focar em grandes sucessos da música brasileira, aqueles que numa festa levam todos para a pista de dança.

Mas para que a idéia desse certo, eles precisavam de uma bateria de escola de samba. Ao invés de ir nas principais escolas de samba do Rio, decidiram abrir uma oficina de percussão e formar sua própria bateria. A idéia foi um sucesso e se alastrou pela cidade, onde hoje existem dezenas de oficinas de percussão com o mesmo intuito. Com tudo isso, em pouquíssimo tempo os "ensaios" do Monobloco passaram a ser super concorridos. Lançar um disco / DVD com as versões Monobloco das músicas era questão de tempo.

Esse CD foi lançado quando o Monobloco deu um salto considerável de popularidade, em 2006. Coincidentemente, foi o ano que eu fiquei solteiro após muitos anos namorando, e quando me joguei de cabeça na folia momesca carioca (antes disso a cidade ficava deserta, quase todo mundo passava carnaval em outras cidades). Mais um que eu ouvi até gastar o disco

A música que mais ouvi neste disco
"Os orixás / Anunciação"

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Nessa época, faziam parte da banda Serjão Loroza (que também tem uma consistente carreira de ator e agora segue carreira com o grupo Serjão Loroza e Us Madureira) e Rodrigo Maranhão, que agora se dedica só ao grupo Bangalafumenga e a sua carreira solo.

Um pedacinho do disco:



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

#354 Trilha Sonora, "Spawn"

Então tá, hoje em dia os filmes de super-heróis são a salvação da lavoura de uma indústria de cinema cada vez menos criativa. Pois saiba, ó pequeno jedi, que nem sempre foi assim. Houve um tempo em que filmes de heróis tinham baixo orçamento e roteiros horrorosos. Bom, alguns ainda têm roteiros horrorosos, mas poucos são tão bisonhos quanto "Spawn - O Soldado do Inferno".

Resumidamente, o anti-herói Spawn era um assassino profissional que foi traído e morto em ação pelos companheiros. Anos depois, ele acorda sem memória, deformado, com uma roupa esquisita e poderes sobrenaturais. Pancada da cabeça, ele decide se vingar de tudo e de todos, mas logo descobre que é um soldado do inferno, criado pelo capeta em pessoa para liderar as suas tropas e invadir a Terra. O capiroto não vai querer perder o seu investimento e manda suas hordas caçar o recruta fujão. A trama até renderia um filme pesado e dark, mas não é o que acontece. É tudo ruuuuuuim e tosco. Parece um episódio malfeito do Jaspion. A única coisa que se salva é a trilha sonora, que reúne nas faixas uma banda de hard rock e uma de techno. As combinações funcionam e garantem um dos discos mais pesados da minha prateleira. Não chega a ser original, pois "Judgement Day" fez quase a mesma coisa, exceto pela união de rappers e roqueiros.

Enfim, "Spawn" é um filme terrível com uma trilha sonora curiosa. Entre as inusitadas parcerias, estão Metallica & DJ Spooky, Prodigy & Tom Morello, Slayer & Teenage Atari Riot, Korn & Dust Brothers e Marilyn Manson (claro) & Sneaker Pimps, dentre outras porradarias insanas. Esqueça o filme e fique só com o CD.


A música que mais ouvi neste disco
Gosto da batida de "One Man Army", encontro do Prodigy e Tom Morello. Se você quiser explodir a cabeça, ouça "No Remorse", com Slayer e Atari Teenage Riot. É o terror, cumpadi!

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Além da trilha sonora, a capa do CD também salva. Pelo que lembro, foram produzidas versões diferentes. A que mais gostei foi dessa com o Spawn Noel.
O filme foi deplorável, mas Spawn ganhou um desenho animado adulto muito legal. Passava nas noites de domingo, na HBO. Acho que só rolou uma temporada e olhe lá. Definitivamente, o soldado do inferno não se deu bem fora dos quadrinhos.

Um pedacinho do disco

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

#353 Jorge Ben e Tim Maia, "Dançando a noite inteira"

Houve uma época (mais precisamente no início dos anos 90) em que qualquer festinha, happy hour ou churrasco que se preze tinha que tocar sucessos de Jorge Benjor e Tim Maia. Eu achava isso insuportável, mas não tinha como fugir! Passava um tempinho e alguém tocava "A banda do Zé Pretinho", "W/Brasil" ou "Não quero dinheiro". Por causa dessa massificação, eu passei LONGE da discografia dos dois por muito tempo.

Passou a modinha, eu dei mais chances à MPB (especialmente quando descobri Chico Buarque, mas isso é papo para outro post) e resolvi vencer minha pinimba. Pra não ficar muito perdido, parti para comprar uma coletânea. Ia com certeza comprar uma de cada, mas dei a sorte de achar esse CD. A discografia de ambos é vasta, ambos tem várias preciosidades escondidas por aí (especialmente em discos lançados nos anos 70), mas pra começar esse CD foi uma mão na roda. O foco é justamente nas mais antigas dos dois (não à toa que Jorge Benjor está com seu nome artístico anterior: Jorge Ben), e lá estão "Que pena", "Mas que nada" e "País tropical" (do Jorge Ben) e "Não quero dinheiro", "Você e eu, eu e você" e "Festa do Santo Reis", do Tim Maia. Podia ter muito mais músicas, mas pra começar está ótimo!

A música que mais ouvi neste disco
"Mas que nada" (do Jorge Ben) e "Festa do Santo Reis" (do Tim)

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Justamente nessa época de modinha que tomei um dos maiores porres da minha vida, em um churrasco em Jacarepaguá. E uma das minhas poucas lembranças do churrasco era justamente dessas músicas tocando (talvez daí venha o trauma, sei lá)

Um pedacinho do disco:

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

#352 Queen, "Live Magic"

Uma das minhas primeiras memórias musicais foi um show do Queen. Na verdade, foi a apresentação da banda no Rock in Rio de 1985. Eu lembro das imagens dos vários artistas chegando ao Brasil em flashes do Jornal Nacional. Lembro da Nina Hagen, esquisitíssima, que mais parecia um travesti ou a Elke Maravilha. Lembro da plateia cantando baixinho com um emocionado James Taylor. E lembro de Freddie Mercury regendo a multidão. O Queen chegou ao Brasil, que, naquela época, era um país tão exótico e desconhecido quanto uma floresta de Urano. E naquele planeta distante, a espaçonave britânica aterrissou e cravou em mim, um fedelho de calças curtas, a curiosidade sobre o que era aquele tal de "roquenrol".

No início dos anos 1990s, pouco antes do Freddie morrer, ganhei "Live Magic", do Queen, de aniversário. Na verdade, minha mãe queria aquele disco, mas comprou para mim por pretexto. Tudo bem. Eu aprendi a lição e fiz muito isso nos anos futuros. Ah, lá por 1991 ou 1992, não havia DVDs de shows e canais por assinatura. Nosso acesso a esse tipo de conteúdo era por fitas mal e porcamente gravadas ou revistas especializadas. Lembra da Bizz? Outra opção eram os CDs ao vivo (quando eles valiam a pena). Neste caso, tudo dependia da imaginação do ouvinte. Com "Live Magic", eu fechava os olhos e imaginava aquele mar de gente hipnotizado pelo bigodão do Freddie e pelas musicalidades de Brian May, John Deacon e Roger Taylor.

Tirando as fotos do encarte, não havia imagens. Felizmente, eu era obrigado a imaginar a multidão compondo uma gigantesca percussão de palmas em "We will Rock You" ou fazendo milhares de backing-vocals em "I Want to Break Free". E ainda tinha "Bohemian Rhapsody", "Under Pressure", "Radio Ga-Ga" e "Another One Bites the Dust". E na última faixa, a apoteótica "God Save the Queen". Pois é, God save the Queen!

A música que mais ouvi neste disco
"One Vision", 100% rock and roll. Também foi trilha sonora de "Águia de Aço", um "Top Gun" que não deu certo.

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
"Live Magic" foi gravado no ano de 1986 em três locações: o estádio de Wembley, Knebworth Park e a cidade de Budapeste.
Uma das imagens mais célebres do Queen é o helicóptero sobrevoando um tapete interminável de fãs. Provalvelmente, em Knebworth Park. Eu não sabia que esta foto estava no encarte, mas é uma lembrança do Queen que tenho antes deste disco.
Salvo engano meu, "Magic Tour" foi a última turnê do Queen.


Um pedacinho do disco

terça-feira, 13 de setembro de 2011

#351 Oasis, "Be here now"

Depois de 2 discos bons e muito bem sucedidos (o estreante "Definitely maybe" e o subsequente "(What's the story) Morning glory"), o monstro foi criado: os caras do Oasis estavam se achando a última Schweppes Citrus gelada de Brasília. E o pior é que eles fizeram por onde: esse disco bateu recorde de vendagem na Grã Bretanha: 420 mil cópias em um só dia, e 1 milhão em 2 semanas. Como minha outra banda queridinha britânica fez um disco mais caído ("Blur", o quinto disco da banda de mesmo nome), desconfiei bastante de todo o hype em torno desse disco. Isso até soltarem o single "Stand by me".

Quando essa música bombou nas paradas, eu comecei a acreditar que o Oasis era mesmo o sucessor legítimo dos Beatles. Apesar do vocal amarfanhado de Liam Gallagher, a música é uma obra prima e lembra muito o fab four de Liverpool. Pronto: ganhei motivo pra arriscar nesse terceiro CD. Levei pro carro e pus pra tocar (ps: nessa época eu quase não parava em casa, então música mesmo só dirigindo). De cara pulei "D'you know what I mean?", que eu acho bem enjoada. Aí veio "Magic Pie", e comecei a entender mais ou menos o sucesso do disco. Esse disco "morou" no meu carro por quase 2 anos, até arrombarem meu carro numa rua aparentemente tranquila e levarem o CD Player e todos os CDs que estavam no carro... :(

A música que mais ouvi neste disco
"Stand by me", pra mim uma das melhores músicas do Oasis

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
O disco "Be here now" foi gravado no mítico Abbey Road Studios, em Londres (sim, o mesmo usado pelos Beatles). Outra: "Magic Pie" por muito tempo foi uma das minhas músicas prediletas pra ouvir de ressaca (ainda tô devendo um Top 10 desses...)

Um pedacinho do disco:


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

#350 Coletânea, "Pulp Surfin"

Assim como é mestre em fazer filmes, Quentin Tarantino também é sagaz na escolha das suas trilhas sonoras. "Pulp Fiction" resgatou alguns clássicos e injetou vida nova em pérolas da surf music dos anos 1960s. Dick Dale que o diga!

E de carona no sucesso de "Pulp Fiction", surgiu esta coletânea que faz uma reverência ao filme de Quentin. E nem é preciso ser muito esperto para sacar a homenagem. Basta ver a capa, um remake do pôster que se tornou um dos mais conhecidos da história do cinema. Bom, o disco é um apanhado de músicas da Del-Fi Records, gravadora que apostou muito na surf music e também descobriu um certo Richie Valens. Esse nome te lembra algo? Que tal uma certa "La Bamba"?

"Pulp Surfin" é todo clássico, com aqueles solos de guitarra com cheiro de parafina e naipe de metais classe A. Todas as canções são dos anos 1950s e 1960s, quando o surf ainda era praticado com pranchas rústicas de madeira. Entre as 18 faixas do disco, você encontra muita gente boa, como Brian Wilson, Link Wray, Frank Zappa e Bobby Fuller Four - este último interpreta "Misirlou", a trilha de abertura de "Pulp Fiction". Boas ondas!

A música que mais ouvi neste disco
Ok, "Misirlou" ficou clássica em "Pulp Fiction" e não conta. Neste CD, eu curto bastante "Penetration", do Blue Hawaiians. Sem duplos sentidos, por favor.

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Comprei "Pulp Surfin" na época em que me aventurava como surfista. Era um tempo em que eu ia à praia às 6h da manhã e botava para tocar Hoodoo Gurus e esta bolachinha.
"Rumble", de Link Wray, foi e ainda é usada por muitos cineastas em sequências de tensão. Robert Rodriguez usou esta música em "Balada do Pistoleiro".
A Del-Fi Records fechou as suas portas em 1974.

Um pedacinho do disco

domingo, 11 de setembro de 2011

#349 John Lennon, "Imagine (trilha sonora)"

Antes de falar desse disco, um esclarecimento: "Imagine" é também o nome do segundo disco da carreira solo de Lennon, mas é a trilha sonora do documentário "Imagine: John Lennon" que comprei há uma dezena de anos. Pra falar a verdade, por muito tempo pensei que fossem um disco só. Como era mais focado na carreira de Paul do que na de Lennon, foi um detalhe importante que passou batido mesmo.

Muitos dizem que a comoção em torno de Lennon é exagerada pelo fato dele ter sido assassinada. Concordo em parte, pois também acho que ele talvez fosse um riponga velho chato caso não tivesse sido privado da nossa convivência. Ênfase no TALVEZ, por favor. Mas o fato é que, tanto quanto Paul, Lennon é autor de músicas belíssimas, tanto nos Beatles quanto em sua carreira solo.

Essa coletânea foi vendida em 2 vinis, um com sucessos dos Beatles sabidamente compostos por Lennon, outro com músicas de sua carreira solo. Estão lá a verve pop rock de "Help!", o experimentalismo de "A day in the life", a política de "Give peace a chance", o tapa na cara chamado "God" e a genial poesia cantada que dá nome ao disco e ao documentário. Perdi a conta de quantas vezes ouvi esse disco. Fabuloso!

A música que mais ouvi neste disco
Dos Beatles, "A day in the life". Da carreira solo, "Stand by me"

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Poderia falar desse disco em qualquer momento, e com certeza falaria dele por ser um dos meus prediletos. Mas no dia de hoje, onde o atentado terrorista mais visceral e assustador completa 10 anos, falar de Lennon cai como uma luva. Muitos atribuem um tom subversivo à sua letra para "Imagine", mas pense em quantas atrocidades foram cometidas na história em nome de religiões, patriotismos, etc, colocando a essência do que é ser humano em segundo plano? Engoliu em seco aí? Pois é...

Um pedacinho do disco:

sábado, 10 de setembro de 2011

#348 Coolio, "Gangsta's Paradise"

Você ouviu música durante os anos 1990s? Caso não tenha se isolado em uma cabana no Himalaia ou em um pedaço de pedra em Galápagos, você deve ter ouvido "Gangsta's Paradise", a obra máxima e sucesso solitário do moço de alcunha Coolio. Basta tocar um pedacinho, que você será transportado ao distante ano de 1995.

"Gangsta's Paradise" foi a principal música da trilha sonora de "Dangerous Minds" ("Mentes Perigosas", por aqui). O filme repetia a mesma fórmula cansada do "professor-que-leciona-para-turma-de-desasjustados-e-acaba-conquistando-todos". O que salvou o filme de cair definitivamente no limbo do esquecimento foi o Coolio e a Michele Pfeifer, sempre belíssima. Aliás, elogiar a belezura da eterna Mulher-Gato é uma redundância maior que dizer "sair para fora".

Enfim, como não havia como baixar o disco naquele ano, comprei o CD, que é fraco mesmo. De bom, só "Gangsta's Paradise" mesmo. Aliás, ouso dizer que este rap foi uma das melhores músicas pop da década.


A música que mais ouvi deste disco
"Gangsta's Paradise", por ser a única faixa que prestava no álbum.

Presepada musical ou uma pequena curiosidade
Depois deste CD, nunca mais ouvi falar do Coolio. Acho que os únicos legados que ele deixou foram "Gangsta's Paradise" e o penteado escroto, que deve ter inspirado o nosso rapper Sabotage e o mundialmente famoso Snoop Dogg.
Naquele ano, "Gangsta's Paradise" era música obrigatória em qualquer festinha.
Depois de "Dangerous Minds", Michele Pfeifer também foi sumindo lentamente. Ainda a considero uma das atrizes mais belas que já surgiram na sétima arte.

Um pedacinho do disco